domingo, 13 de julho de 2008

É psicológico?

Arriscadíssimo, para a minha vida futura, pregressa, artística e sexual, revelar
no mundo virtual que tenho TAB.
TAB, para os ignorantes, vem a ser Transtorno Afetivo Bipolar.
A antiga Psicose Maníaco Depressiva da mulher do comissário Matos, de Agosto (Rubem Fonseca).

Para quem já é familiar com o assunto porque leu na Revista Contigo,
nunca é demais lembrar que TAB é uma doença séria.
Você vai no psiquiatra, ele estuda tudo sobre você, conversa com seus familiares,
diagnostica, passa remédios que te deixam mais burra que um poodle...

Só pra esclarecer quem ainda pensa que é bipolar porque fica triste quando
briga com a família e fica alegre quando brinca com o cachorro.


Sinto saudades de quando eu lia muito mais rápido, conquistava mais coisas mais rápido, me apaixonava mais rápido, ia de 0 a 100 em 5 segundos...

Eu fazia três cursos de línguas o mesmo tempo, junto com oito cadeiras na faculdade, três estágios, academia e dois cursos de informática. Era ótimo.

Mas não era bom passar dias sem dormir, me machucar de propósito, tentar suicídio e ter histórias pesadas demais pra minha idade.

É bem verdade que eu tinha asas e cortaram. Que agora eu tenho tontura, pouca memória por causa dos remédios.
Mas é agora, depois de três anos sendo medicada e com algumas limitações, que tenho os meus dois pés no chão e posso começar a caminhar de fato.
Eu produzo, eu estudo, me respeitam e tem as pessoas que gostam de mim.
Eu não tenho nem um pingo de preguiça de fazer por onde tudo isso dar muito certo.
Mais louco é quem me diz que não é feliz.


Leitura recomendadíssima:
Uma mente inquieta, da psiquiatra (e paciente de transtorno bipolar) K.R. Jamison.
Por sinal, a Dra. Jamison tem um estudo sobre bipolaridade e genialidade que me alenta sempre que eu me sinto um cocô.
Pelo menos vamos esperar que seja uma idiossincrasia de gênio a minha ida ao shopping hoje à tarde pra comprar mais uns brincos que eu não vou usar.

domingo, 6 de julho de 2008

Gossip Girl

Fiz um Twitter.
Tô muderna dimais.
NINGUÉM ME SEGURA.